sábado, 8 de janeiro de 2011

saber que não há regresso
que todo passo
é despedida

e em todo caminho haverá deserto:
incerto chão
que o desejo pisa

que há algo
entre o corpo e o ar
(voz emudecida)

desespero

não chegar
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10 comentários:

  1. ítalo puccini8 de janeiro de 2011 às 09:16

    talvez a palavra alcance este não chegar.

    que ótemo ver postagem tua, camila!

    ótimo ano pra ti.

    beijos.

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  2. vanessacamposrocha9 de janeiro de 2011 às 02:29

    é que a gente insiste em andar só para frente, e os lados? lindo poema!

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  3. Camila Fortunato10 de janeiro de 2011 às 07:17

    pode ser, Íta... obrigada, um ótimo ano pra ti também.

    Vanessa, obrigada :)

    beijo pros dois.

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  4. João Lima17 de janeiro de 2011 às 18:47

    muito bom, camila! tava com saudade de te ler...
    não some mais não!!

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  5. ana f.29 de janeiro de 2011 às 18:26

    menina que me levita, como vai? um dia, aparece por essas bandas de cá.

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  6. Gabriel Gómez10 de fevereiro de 2011 às 09:01

    Por onde andamos? Você por aqui... Eu por lá... E continuamos igual, sem nos visitar...
    Alguém tem que aparecer primeiro, não é?
    Eu também vim ver de perto o que já sabia...
    Continua ótima tua poesia.
    Bj.

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  7. Unknown19 de fevereiro de 2011 às 09:06

    Gostei do poema. Abraço.

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  8. Vera Helena30 de março de 2011 às 16:47

    Esse poema me pegou de jeito, moça! Não aguentei que postei seu poema no meu blog. Claro, se você não gostar eu o apago.

    Beijos,

    Vera

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  9. Editora Patuá8 de abril de 2011 às 07:55

    que lindo poema!

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  10. Camila Fortunato8 de abril de 2011 às 11:38

    obrigada
    :)

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