quarta-feira, 12 de maio de 2010

No branco do papel
pinto um barquinho
e o mar
E o mar é sempre tanto!
Que não me surpreendo quando vejo,
dos limites da folha, pingar as gotas
Mas de repente... Cadê o barquinho?
Ah... Partiu - que é o seu destino
E eu então me reparto
entre a dor e a alegria
do parto

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